domingo, 3 de julho de 2011

Da concepção antropocêntrica a mais um objeto da natureza

Com o declínio das concepções teocêntricas e geocêntricas surgem, respectivamente, no período renascentista, as concepções antropocêntricas e heliocêntricas (Revolução Copernicana). Neste período de profundas transformações da mentalidade européia, René Descartes (1596-1650), reforça a dicotomia alma-corpo (res cogitans vs. res extensa).   


No século XVIII, Immanuel Kant (1724-1808) realiza a Revolução Copernicana na filosofia ao considerar que o sujeito do conhecimento é a própria razão universal e não uma subjetividade pessoal e psicológica, pois é sujeito conhecedor. 



Contudo, no século XIX, Darwin, autor do livro a Origem das espécies, retira o homem da condição de centro e o coloca na condição de mais uma espécie da natureza e, como tal, objeto de investigação científica.