Ética Deontológica
Immanuel Kant (1724 - 1808)
Juízo moral: Imperativo categórico, racional (a
priori), necessário, universal e não
é consequencial.
A partir de uma concepção deontológica, Kant
considera que a ação humana deve ser fundamentada no dever. É importante
salientar a relação que ele estabelece entre o dever e a boa vontade,
conceituada em sua filosofia, como um princípio da razão. O dever não é, portanto,
um fator externo expresso em algum código de leis ou mandamento de alguma
instituição social. Agir com base no dever é seguir os princípios da razão,
isto é, ter autonomia.
Em sua obra Fundamentação da metafísica
dos costumes, Kant afirma: “Age de tal modo que a máxima de tua ação sempre e
ao mesmo tempo possa valer como princípio de uma legislação universal”.
Ética Utilitarista
John Stuart Mill (1806-
1873)
Juízo moral: hipotético-condicional, empírico, teleológico
(finalidade) e consequencial.
A Ética Utilitarista promove o que é útil, sendo o útil, o prazer
(hedonismo), isto é, a felicidade (eudaimonia).
O objetivo é promover a felicidade para o maior número de pessoas
possíveis. Trata-se de uma ética que utiliza, serve-se de certos meios para
atingir certas finalidades (tele). John Stuart Mill distingue os prazeres
superiores dos inferiores. Os primeiros estão ligados ao intelecto, os segundos
são de natureza empírica, material. Mill valoriza os prazeres do intelecto em
detrimento dos inferiores, por esta razão, ele afirma: “vale mais um Sócrates
insatisfeito do que um idiota satisfeito” ou “É melhor ser um ser humano
insatisfeito do que um porco satisfeito”. A moral utilitarista é altruísta
(visa a felicidade dos outros).