domingo, 20 de maio de 2012

Éticas



Ética Deontológica

Immanuel Kant (1724 - 1808)

Juízo moral: Imperativo categórico, racional (a priori), necessário, universal e não é consequencial.

A partir de uma concepção deontológica, Kant considera que a ação humana deve ser fundamentada no dever. É importante salientar a relação que ele estabelece entre o dever e a boa vontade, conceituada em sua filosofia, como um princípio da razão. O dever não é, portanto, um fator externo expresso em algum código de leis ou mandamento de alguma instituição social. Agir com base no dever é seguir os princípios da razão, isto é, ter autonomia.
Em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, Kant afirma: “Age de tal modo que a máxima de tua ação sempre e ao mesmo tempo possa valer como princípio de uma legislação universal”.


Ética Utilitarista

John Stuart Mill (1806- 1873) 

Juízo moral: hipotético-condicional, empírico, teleológico (finalidade) e consequencial.

A Ética Utilitarista promove o que é útil, sendo o útil, o prazer (hedonismo), isto é, a felicidade (eudaimonia). 
O objetivo é promover a felicidade para o maior número de pessoas possíveis. Trata-se de uma ética que utiliza, serve-se de certos meios para atingir certas finalidades (tele). John Stuart Mill distingue os prazeres superiores dos inferiores. Os primeiros estão ligados ao intelecto, os segundos são de natureza empírica, material. Mill valoriza os prazeres do intelecto em detrimento dos inferiores, por esta razão, ele afirma: “vale mais um Sócrates insatisfeito do que um idiota satisfeito” ou “É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito”. A moral utilitarista é altruísta (visa a felicidade dos outros). 

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